Você é enfermeiro, gestor ou faz parte de uma equipe assistencial e procura agilidade, precisão e segurança no controle das escalas? Conheça nosso aplicativo de escalas avaliativas assistenciais – uma ferramenta desenvolvida especialmente para facilitar o cotidiano da Enfermagem moderna!

Com ele, você pode:

  • Organizar e visualizar todas as escalas de trabalho de forma intuitiva, onde estiver.

  • Utilizar as principais escalas assistenciais (Braden, Morse, Fugulin e muitas outras), essenciais para a avaliação clínica e tomada de decisões fundamentadas.​

  • Reduzir o tempo gasto com planilhas complicadas, promovendo eficiência e evitando erros manuais nas escalas.

  • Garantir um ambiente ainda mais seguro e qualidade na assistência ao paciente, centralizando informações e promovendo a atualização em tempo real das equipes.

  • Experimente uma plataforma digital pensada para as demandas da assistência, compliance com as normas e usabilidade de qualquer dispositivo (celular, tablet e computador).

Acesse agora: https://www.enfermagem.dev/ e transforme a forma como sua equipe gerencia escalas e avaliações na Enfermagem!

Braden

A Escala de Braden foi criada em 1987 pelas enfermeiras norte-americanas Barbara Braden e Nancy Bergstrom. É referência mundial na avaliação do risco de lesão por pressão (LPP). Inclui seis subescalas: percepção sensorial, atividade, mobilidade, umidade, nutrição e fricção/cisalhamento. A pontuação final classifica o risco, auxiliando na prevenção e manejo das LPP em diversos contextos assistenciais (BRADEN; BERGSTROM, 1987, citado por PARK; PARK, 2014.).

Norton

A Escala de Norton foi proposta em 1962 pela enfermeira britânica Doreen Norton, pioneira na pesquisa sobre lesões por pressão. Avalia o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão considerando cinco fatores: condição física, estado mental, atividade, mobilidade e incontinência. É frequentemente utilizada em conjunto com a Braden, sendo ferramenta importante na prevenção em pacientes críticos (NORTON; McLAREN; EXTON-SMITH, 1962; LOURO; FERREIRA; PÓVOA, 2007).

Morse

A Escala de Morse foi desenvolvida pela enfermeira Janice M. Morse, especialista em segurança do paciente. Avalia o risco de quedas em adultos hospitalizados. Consiste em seis itens, cuja soma identifica pacientes em baixo, moderado ou alto risco de queda, permitindo a implementação precoce de estratégias preventivas. Estudos nacionais comprovam sua validade preditiva em ambientes hospitalares (MORSE, 1997; URBANETTO et al., 2013).

Barthel

O Índice de Barthel leva o nome de seu criador, Florence Barthel, que o desenvolveu em 1965 em parceria com Dorothea Mahoney, na Universidade de Maryland (EUA). Mede a capacidade funcional do paciente para atividades de vida diária, como alimentação, higiene, mobilidade e continência. Validado para idosos no Brasil, é importante para reabilitação, alta e planejamento do cuidado (BARTHEL; MAHONEY, 1965; SAINSBURY et al., 2005).

Fugulin

A Escala de Fugulin foi idealizada pela enfermeira brasileira Fernanda Fugulin, com o objetivo de classificar a complexidade do cuidado de enfermagem e direcionar o dimensionamento da equipe. Avalia critérios como estado mental, sinais vitais, deambulação, alimentação, eliminação, entre outros. Quanto maior o escore, maior a complexidade assistencial requerida (FUGULIN; GAIDZINSKI; KURCGANT, 2005).

Glasgow

A Escala de Coma de Glasgow (ECG) recebe esse nome por ter sido desenvolvida em 1974 por Graham Teasdale e Bryan Jennett, da Universidade de Glasgow, na Escócia. É utilizada globalmente para avaliar o nível de consciência em pacientes pós-trauma cranioencefálico. Baseia-se em três critérios: abertura ocular, resposta verbal e motora, pontuando de 3 a 15. Quanto menor a pontuação, maior o comprometimento neurológico. A atualização de 2018 incluiu a análise da reatividade pupilar, tornando-a ainda mais precisa para decisões clínicas (TEASDALE; JENNETT, 1974, citado por STERNBACH, 2000).

Ramsay

A Escala de Ramsay foi criada em 1974 pelo anestesiologista Dr. Michael A. E. Ramsay, para monitorar o nível de sedação em pacientes internados, especialmente em UTIs. Vai de 1 (ansioso/agitado) a 6 (profundo sono sem resposta), orientando intervenções seguras quanto à sedação e prevenindo complicações como dessincronia ventilatória ou prolongamento de intubação (RAMSAY et al., 1974).

Aldrete

A Escala de Aldrete leva o nome de seu criador, o anestesiologista Dr. Jorge Antonio Aldrete, que a desenvolveu em 1970 para avaliar a recuperação pós-anestésica. Analisa cinco parâmetros: atividade motora, respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio. Auxilia na decisão de alta da sala de recuperação, pontuando o paciente de acordo com seu estado clínico. A versão modificada pode incluir critérios adicionais para procedimentos ambulatoriais (ALDRETE; KROULIK, 1970).

Dor

As escalas de dor não têm um único criador, mas surgiram de diversos estudos clínicos para quantificar e qualificar a dor — uma experiência subjetiva difícil de medir. As mais utilizadas são a Escala Numérica (0 a 10), a Escala Visual Analógica (EVA) e as escalas comportamentais (como a FLACC para crianças). Elas fundamentam o plano terapêutico, permitindo uma abordagem analgésica mais eficaz e individualizada (JENSEN; KAROLY; BRAVER, 1986).

Apgar

A Escala de Apgar foi criada em 1952 pela anestesiologista norte-americana Dr. Virginia Apgar, cujo sobrenome deu origem ao nome da escala. Avalia rapidamente a vitalidade do recém-nascido em 1 e 5 minutos após o parto, verificando: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor. Cada item é pontuado de 0 a 2, ajudando a guiar condutas imediatas e a prestação adequada de cuidados neonatais (APGAR, 1953; SIMON; HASHMI; BRAGG, 2017).

Referências:

ALDRETE, J. A.; KROULIK, D. A postanesthetic recovery score. Anesthesia & Analgesia, v. 49, n. 6, p. 924-934, 1970.

APGAR, V. A proposal for a new method of evaluation of the newborn infant. Current Researches in Anesthesia & Analgesia, v. 32, n. 4, p. 260-267, 1953.

BARTHEL, F. I.; MAHONEY, D. W. Functional evaluation: the Barthel Index. Maryland State Medical Journal, v. 14, p. 61-65, 1965.

BRADEN, B.; BERGSTROM, N. A conceptual schema for the study of the etiology of pressure sores. Rehabilitation Nursing, v. 12, n. 1, p. 8-12, 1987.

FUGULIN, F. M. T.; GAIDZINSKI, R. R.; KURCGANT, P. Patient classification system: identification of the care profile of patients at the inpatient units of the HU-USP. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 13, n. 1, p. 72-78, 2005.

GLASGOW – TEASDALE, G.; JENNETT, B. Assessment of coma and impaired consciousness: a practical scale. The Lancet, v. 304, n. 7872, p. 81-84, 1974.

JENSEN, M. P.; KAROLY, P.; BRAVER, S. The measurement of clinical pain intensity: a comparison of six methods. Pain, v. 27, n. 1, p. 117-126, 1986.

LOURO, Marisol; FERREIRA, Margareth; PÓVOA, Pedro. Avaliação de protocolo de prevenção e tratamento de úlceras de pressão. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, p. 337-341, 2007.

MORSE, J. M. Preventing patient falls. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1997.

NORTON, D.; McLAREN, R.; EXTON-SMITH, A. N. An investigation of geriatric nursing problems in hospital. London: National Corporation for the Care of Old People, 1962.

RAMSAY, M. A. E. et al. Controlled sedation with alphaxalone-alphadolone. British Medical Journal, v. 2, n. 5920, p. 656-659, 1974.

PARK, Seong-Hi; PARK, Yu-Sun. Predictive validity of the Braden scale for pressure ulcer risk: a meta-analysis. Journal of Korean Academy of Nursing, v. 44, n. 6, p. 595-607, 2014.

SAINSBURY, Anita et al. Reliability of the Barthel Index when used with older people. Age and ageing, v. 34, n. 3, p. 228-232, 2005.

SIMON, Leslie V.; HASHMI, M. F.; BRAGG, Bradley N. APGAR score. 2017.

SOUSA, F. A. E. F. Dor: o quinto sinal vital. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 10, n. 3, p. 446-447, 2002.

STERNBACH, George L. The Glasgow coma scale. The Journal of emergency medicine, v. 19, n. 1, p. 67-71, 2000.

URBANETTO, Janete de Souza et al. Morse Fall Scale: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 47, n. 3, p. 569-575, 2013.